Hidrogênio combustível

O hidrogênio vem ganhando destaque como uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis na busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Neste post, vamos te contar como essa transição está ocorrendo, ressaltando seus benefícios ambientais e econômicos e trazendo as últimas novidades sobre o tema!

Um exemplo notável desse avanço é o carro movido a hidrogênio, alimentado por células de combustível que converte o hidrogênio em eletricidade para alimentar um motor elétrico. Além de ser uma fonte renovável e inesgotável, o hidrogênio apresenta a vantagem de ser um combustível pouco poluente, produzindo apenas calor e água quando queimado com oxigênio puro.

Comparado aos motores a gasolina, que aproveitam apenas uma fração da energia introduzida, o hidrogênio destaca-se pela sua eficiência energética, reduzindo significativamente o desperdício.

Na Europa, os testes com tecnologia de célula a hidrogênio avançam rapidamente, como evidenciado pelo caminhão Mercedes-Benz GenH12, que percorreu mais de 1.000 quilômetros na Alemanha utilizando uma carga de hidrogênio líquido como combustível.
A escolha do hidrogênio como combustível é sustentada por sua capacidade de armazenar energia e seu baixo peso molecular. Quando produzido a partir de fontes renováveis, como hidrelétrica, solar ou eólica, o hidrogênio torna-se uma peça fundamental na transição para um futuro energético mais limpo e sustentável.

O hidrogênio não é apenas uma opção viável, mas uma peça crucial no quebra-cabeça da energia limpa. Sua versatilidade e eficiência prometem impulsionar a adoção de soluções mais sustentáveis em diversos setores, contribuindo para um mundo mais verde e resiliente.

Páscoa: logística da entrega de chocolates

Com a chegada da Páscoa, você já parou para pensar na jornada que os ovos de chocolate percorrem até chegarem aos supermercados em perfeitas condições?

Essa é uma logística complexa, em que cada etapa do processo é cuidadosamente controlada, desde a armazenagem até o transporte, visando garantir a alta qualidade e a segurança alimentar dos ovos de chocolate.

Imagine o desafio enfrentado pelos fabricantes e operadores logísticos, especialmente em regiões com temperaturas mais elevadas. O calor pode ser um grande inimigo, ameaçando derreter o chocolate e comprometer toda a experiência.

Para lidar com esse obstáculo, é essencial que os ovos de Páscoa sejam armazenados em condições ideais. Isso significa locais frescos, secos e sob rígido controle de temperatura, conhecido como “cadeia fria” do produto. Os caminhões utilizados para o transporte dos ovos de chocolate devem dispor de isolamento térmico nas paredes e portas, mantendo uma temperatura estável entre 14°C e 20°C durante todo o percurso.

Além do controle de temperatura, outras medidas preventivas são usualmente adotadas, como o uso de embalagens adequadas, a otimização das rotas de transporte e o agendamento das entregas durante os períodos mais frescos do dia para preservar a integridade dos ovos de Páscoa.

Assim, a logística dos ovos de Páscoa exige um planejamento minucioso e a implementação de soluções criativas para garantir que esses produtos tão apreciados pelos consumidores cheguem às prateleiras em perfeitas condições. Tudo isso para que você possa desfrutar de momentos doces nessa época tão especial!

Pesquisa Rafael Vieira da Silva

Rafael Vieira da Silva é pesquisador do ProLogIS e, além de atuar em projetos do laboratório, está desenvolvendo sua dissertação de mestrado, apresentada da seguinte forma:

O trabalho surge da necessidade de preencher lacunas existentes na aplicação de IA para gerenciar riscos na cadeia de suprimentos. A pesquisa visa oferecer uma compreensão aprofundada dos riscos em SCRM (Gestão de Riscos na Cadeia de Suprimentos), ajudando as empresas no processo de tomada de decisão e as guiando entre diversas oportunidades de investimento. Este estudo mergulha em três grandes pilares: Riscos na Cadeia de Suprimentos, Tomada de Decisão em Investimentos e o uso de Inteligência Artificial para Quantificação de Riscos. Explorando a complexidade desses fatores e como eles se entrelaçam, desde a gestão de riscos até a compreensão das decisões financeiras. Com a IA, pretende-se não só mitigar os riscos, mas também fornecer ferramentas preditivas e automatizadas para enfrentar desafios em ambientes de negócios incertos. A gestão eficaz de riscos é vital para a resiliência empresarial, e a IA oferece um potencial significativo nesse contexto.

Pesquisa Joelmir Junior

Joelmir Junior é pesquisador do ProLogIS e, além de atuar em projetos do laboratório, está desenvolvendo sua dissertação de mestrado, apresentada da seguinte forma:

A previsão de demanda se encaixa como um fator relevante na gestão de cadeias de suprimentos, pois a antecipação correta da demanda do cliente possibilita que gestores planejem o nível de atividades como transporte, produção e estoque. Em contrapartida, previsões inadequadas custam caro e são amplificadas entre os membros da cadeia de suprimentos, podendo resultar em fenômenos como o efeito chicote. Além disso, quando as previsões tratam de produtos novos no mercado, sem dados históricos de vendas, a interferência humana nas previsões se faz necessária para que o conhecimento prévio dos gestores possam auxiliar no processo.

Portanto, a fim de reduzir os erros das interferências nos modelos de previsão de demanda, com foco em produtos sem históricos de vendas, o presente estudo se propõe a utilizar técnicas de inteligência artificial explicável juntamente com métodos de simulação para auxiliar nos processos de tomada de decisão. Cabe salientar, que esta pesquisa encontra-se em fases iniciais.

Pesquisa Davi de Simas

Davi de Simas é estudante do curso de Engenharia de Produção Mecânica da UFSC e também é aluno de Iniciação Científica no ProLogIS. Veja o que ele compartilhou sobre suas responsabilidades:

Com o seu trabalho como pesquisador de iniciação científica, Davi pode contribuir com a dissertação da Ingra Farias em atividades de modelagem e simulação computacional e escrita científica, que ajudaram a atingir o objetivo de desenvolver um modelo baseado em gêmeos digitais para o aprimoramento da resiliência da cadeia de suprimentos. Atualmente está trabalhando em conjunto no desenvolvimento da tese do Silvio Alvim focada em desenvolver um modelo preventivo para e tomada de decisão em situações de risco, baseado na tecnologia da Indústria 4.0 denominada Gêmeos Digitais, visando aprimorar a resiliência e fortalecer a robustez da cadeia de suprimentos. Esses projetos foram viabilizados através do estudo e aplicação do software Anylogistix.

Pesquisa Maria Eduarda Lobo

Maria Eduarda Lobo é estudante do curso de Engenharia de Produção Civil da UFSC e também é aluno de Iniciação Científica no ProLogIS. Veja o que ela compartilhou sobre suas responsabilidades:

Durante o seu trabalho como pesquisadora de iniciação científica, Eduarda teve a oportunidade de contribuir para a dissertação da Bruna Rigon de Oliveira em atividades de modelagem, simulação computacional e escrita científica. Essas contribuições desempenharam um papel fundamental na consecução do objetivo de desenvolver um modelo de rede de distribuição para compras online em um contexto de varejo omni-channel. Para alcançar esse objetivo, foram utilizados o software Anylogic e as linguagens de programação Java e Python. Além disso, Eduarda também faz parte da equipe de marketing do laboratório e auxilia na organização de eventos sociais.

Pesquisa Pedro Onorio

Pedro Onorio é estudante do curso de Engenharia de Produção Mecânica da UFSC e também é aluno de Iniciação Científica no ProLogIS. Veja o que ele compartilhou sobre suas responsabilidades:

Com o seu trabalho como pesquisador de iniciação científica, Pedro auxilia no desenvolvimento da tese do Lúcio Galvão Mendes com a elaboração de uma ferramenta de previsão de demanda de leitos hospitalares utilizando técnicas de machine learning através da linguagem de programação Python. Ele participa também de atividades de pesquisa como de revisões da literatura e escrita de artigos científicos. Além disso, atualmente participa da equipe de marketing, na qual é responsável pelo site e LinkedIn do laboratório.

Pesquisa Julia Cristina Bremen

Julia Cristina Bremen é estudante do curso de Engenharia de Produção Civil da UFSC e também é aluno de Iniciação Científica no ProLogIS. Veja o que ela compartilhou sobre suas responsabilidades:

Durante o seu trabalho como pesquisadora de iniciação científica, Julia pode contribuir na dissertação da Bruna Rigon de Oliveira em atividades de modelagem e simulação computacional e escrita científica, que ajudaram a atingir o objetivo de propor um modelo de rede de distribuição para compras on-line de um varejo omni-channel. Também trabalhou na dissertação da Luciana Stradioto, focada em desenvolver uma abordagem prática para a transformação digital em pequenas e médias empresas usando modelagem e simulação. Além disso, atualmente ela está trabalhando em conjunto com o doutorando Maurício Randolfo Flores na elaboração de um modelo integrado de planejamento de sistemas de portos inteligentes com uma visão centrada no fator humano de decisão. Esses projetos foram viabilizados através do estudo e aplicação do software Anylogic e da linguagem de programação Java e Python. Além disso, a aluna participa da equipe de marketing do laboratório e na organização dos eventos sociais.

Revoluções Industriais

Você sabe quais foram as quatro revoluções industriais? 

Nesse post iremos comentar sobre cada uma delas e como elas contribuíram para o desenvolvimento da indústria.

A 1ª Revolução Industrial ocorreu na segunda metade do século 18 (1760 – 1840) e se iniciou na Inglaterra. Sua principal contribuição foi a mecanização dos processos através da invenção de máquinas e locomotivas movidas a vapor, com o carvão como principal fonte de energia, capazes de substituir o trabalho humano e, consequentemente, acelerar a produção.

Já a 2ª Revolução Industrial, que ocorreu entre 1850 e 1945, ficou marcada pelo surgimento da linha de montagem, desenvolvimento das indústrias químicas, elétricas e do aço, além do avanço nos meios de transporte e comunicação (como automóveis, telefones e rádios).

Na 3ª Revolução Industrial, ocorrida entre 1950 e 2010, houve uma migração gradual dos equipamentos analógicos para os digitais, além da evolução da eletrônica, das telecomunicações e computadores. Outro passo foi dado na matriz energética com a introdução da energia solar, nuclear e eólica.

Por fim, a 4ª Revolução Industrial (também conhecida como Indústria 4.0) iniciou em 2011 e ainda está acontecendo. É nessa revolução que a indústria, a internet e os sistemas digitais estão se conectando, tornando as fábricas ambientes inteligentes.

Fonte Imagem: Lean Team

Inteligência Artificial

Muito se fala sobre Inteligência Artificial (IA) atualmente, mas você sabe o que é e como ela funciona? Nesse post iremos responder essas perguntas e citar alguns exemplos de IAs. Ou melhor, a IA vai responder essas perguntas para você!

“Inteligência artificial é uma área da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de algoritmos e sistemas capazes de realizar tarefas que geralmente exigem inteligência humana, como reconhecimento de fala, visão computacional, tomada de decisões e resolução de problemas complexos. Esses sistemas usam técnicas de Machine Learning (ML) para aprender com dados e melhorar seu desempenho ao longo do tempo.”

Esse texto foi gerado pelo ChatGPT, você acredita?! Lançado no final de 2022, o ChatGPT é um algoritmo que utiliza IA para gerar as respostas solicitadas pelos usuários, recebendo um treinamento com inúmeros textos da internet, como artigos, conversas e vários outros gêneros. Entretanto, ao invés de fornecer as respostas no modo convencional como estamos acostumados a receber quando pesquisamos algo no Google, por exemplo, o ChatGPT tem a capacidade de produzir respostas similares às humanas para contextualizar um assunto, dar sugestões, montar tabelas de informações, elaborar códigos de programação, dentre várias outras funcionalidades.

Além do ChatGPT, aplicativos de GPS, ChatBots, reconhecimento facial, carros autônomos e assistentes virtuais – como a Siri e a Alexa – são alguns exemplos de IA que provavelmente você já utilizou ou ouviu falar… O universo das IAs é MUITO amplo e certamente você utiliza várias delas em sua rotina.