Customização em Massa

A customização em massa na Indústria 4.0 representa uma revolução na forma como produtos são fabricados, desafiando os métodos tradicionais, alterando a estrutura das cadeias de suprimentos e prometendo transformar a relação entre empresas e consumidores. Esse conceito une flexibilidade, personalização e produção em larga escala, possibilitando que empresas atendam às demandas de consumidores cada vez mais exigentes sem aumentar significativamente os custos ou o tempo de produção.

Isso se torna viável graças às tecnologias avançadas da Indústria 4.0, que incluem Big Data, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), impressão 3D entre outras várias tecnologias. Enquanto a coleta e análise de grandes volumes de dados permitem às empresas compreender as preferências dos consumidores em tempo real e ajustar a produção conforme essas demandas, a IoT conecta máquinas e sistemas, criando fábricas inteligentes que operam de forma mais eficiente e flexível e a IA otimiza processos de produção e logística, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência.

Um exemplo relevante é encontrado na indústria automotiva, onde empresas como a BMW permitem que os clientes escolham diferentes especificações para seus veículos, desde a cor até os detalhes internos. Esses veículos personalizados são então produzidos em linhas de montagem flexíveis, que se ajustam rapidamente para atender às especificações únicas de cada pedido. Esse modelo satisfaz os desejos dos consumidores e mantém os custos de produção baixos e os prazos de entrega curtos, demonstrando a eficácia da customização em massa nesse modelo de negócio.

Entretanto, a customização em massa apresenta desafios significativos. As empresas precisam investir em novas tecnologias e reestruturar seus processos produtivos para alcançar a flexibilidade necessária. Além disso, é crucial integrar sistemas de TI para gerenciar a coleta e análise de dados, bem como a comunicação entre diferentes partes da cadeia de suprimentos. Apesar desses desafios, as oportunidades são vastas. A capacidade de oferecer produtos personalizados pode ser um diferencial competitivo crucial, atraindo consumidores dispostos a pagar mais por produtos que atendam exatamente às suas necessidades e preferências.

Empresas que adotarem esse modelo não só melhorarão sua competitividade, mas também criarão produtos que realmente ressoam com seus consumidores. Ao investir em tecnologias como Big Data, IoT, IA, impressão 3D e robótica colaborativa, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar nessa nova era da manufatura. Essa transformação permitirá um novo nível de personalização em massa, enriquecendo tanto a experiência do consumidor quanto a eficiência operacional das empresas.

Transportes Autônomos na Logística

A crescente demanda por entregas rápidas e eficientes impulsionou uma onda de inovações no setor de logística. Uma das tecnologias mais promissoras é o transporte autônomo, incluindo drones e Veículos Guiados Automaticamente (AGVs), que está revolucionando desde a última milha até outras etapas da cadeia logística.

Drones são uma solução inovadora para entregas rápidas e precisas, especialmente em áreas de difícil acesso. Eles permitem uma redução significativa nos custos operacionais e no tempo de entrega, melhorando a eficiência logística ao evitar o trânsito urbano. Experimentos e testes já estão sendo feitos em diferentes setores.O Ifood, por exemplo, utilizou  um drone para coletar um pedido em um “droneporte” (que fica no local mais alto do shopping) e levar até o local onde um motoboy esperava para fazer a entrega até o cliente.

Além das entregas, drones também estão sendo usados para monitorar inventários e processos internos em centros de distribuição. Ele faz o trabalho de rastreamento de produtos, verificação de níveis de estoque e avaliação da segurança dos armazéns.

Por outro lado, Veículos Guiados Automaticamente (AGVs) também estão ganhando espaço na logística, operando sem a necessidade de um motorista. Esses veículos são programados para operar de maneira eficiente, resultando em menor consumo de combustível e redução de custos de manutenção. Eles podem operar 24 horas por dia, sem pausas, permitindo entregas contínuas e rápidas, particularmente vantajoso para o e-commerce e setores com alta demanda.

Apesar das muitas vantagens, a implementação de transportes autônomos na logística apresenta desafios, como questões regulatórias, segurança cibernética e aceitação pública. É essencial que empresas e governos trabalhem juntos para criar regulamentações que garantam a segurança e eficácia dessas tecnologias. Além disso, a segurança cibernética deve ser uma prioridade para proteger os veículos autônomos de possíveis ataques.

De todo modo, a integração de drones e veículos autônomos na logística tem o potencial de transformar o setor, trazendo benefícios significativos em termos de custo, segurança e eficiência. À medida que essas tecnologias avançam e se tornam amplamente adotadas, espera-se uma transformação profunda na maneira como as mercadorias são transportadas e entregues.

Last Mile

A logística de última milha ou “Last Mile” envolve a etapa final do processo de entrega de compras on-line ao consumidor final, devendo ocorrer no tempo e local corretos para atender às suas expectativas. Apesar de representar a etapa mais curta na rede de distribuição, é crítica para os varejistas, pois os conecta diretamente ao consumidor final. Ainda, esse processo logístico é frequentemente o mais caro e complexo de gerenciar em uma rede.

A crescente demanda por entregas rápidas e eficientes impulsionou uma onda de inovações no setor. Contudo, a última milha enfrenta desafios significativos. A pressão para reduzir o tempo total desde o recebimento do pedido até a sua preparação e envio é cada vez maior, pois os consumidores esperam prazos de entrega mais curtos. Além disso, a expectativa é de que os prazos de entrega sejam precisos. Para atender a essa demanda, janelas de tempo específicas e personalização das remessas tornam a logística de última milha ainda mais complexa aos varejistas.

Um dos principais é o alto custo. Enquanto a logística tradicional efetua entregas paletizadas para pontos específicos, a last mile tem o compromisso de efetuar entregas fracionadas porta a porta para consumidores geograficamente dispersos em uma demanda imprevisível, dificultando o planejamento logístico.

Além disso, a ausência do cliente para receber a encomenda na primeira tentativa de entrega é outro fator que eleva os custos, além de aumentar a frustração do consumidor que está ansiando por sua encomenda. Para isso, o rastreamento da encomenda pelo cliente torna-se uma demanda crescente, e apenas um código de rastreamento não é mais suficiente. Os consumidores esperam um acompanhamento em tempo real para saber onde o entregador se encontra e quando chegará.A competência na entrega também é crucial: entregar a encomenda no local correto, para a pessoa certa e no momento exato, idealmente no mesmo dia, pode aumentar significativamente a satisfação do consumidor.

Para garantir uma experiência satisfatória ao consumidor e otimizar o seu processo, empresas podem planejar melhor suas rotas, investir em tecnologia para rastreamento em tempo real, agendar entregas para garantir a presença do cliente, diversificar fornecedores para evitar falhas e expandir a malha de distribuição para reduzir custos e tempos de entrega.

O futuro do last mile promete ser ainda mais eficiente com a adoção de tecnologias avançadas. Empresas estão investindo em roteirização dinâmica, despacho automático e dispositivos IoT para rastrear pacotes e consolidar métodos alternativos de entrega, como drones e lockers inteligentes. Além disso, a parceria com empresas de logística e o uso de dados analíticos são estratégias que visam oferecer uma experiência de entrega eficiente e satisfatória.

Digital Twin

A tecnologia de Digital Twin, também conhecida por aqui como gêmeos digitais, está revolucionando a forma como monitoramos e gerenciamos ativos físicos. Ao criar um modelo virtual de um objeto físico, abrangendo todo o seu ciclo de vida e utilizando dados em tempo real de sensores, é possível simular comportamentos e monitorar operações de forma precisa. Essa tecnologia permite replicar itens do mundo real, como equipamentos industriais, turbinas eólicas e até fábricas inteiras. Com isso, ganhamos uma visão detalhada do desempenho dos ativos, possibilitando decisões informadas sobre manutenção e ciclo de vida. Os gêmeos digitais oferecem benefícios como otimização de performance, manutenção preditiva, monitoramento remoto e aceleração do tempo de produção.

Um setor em que se utiliza bastante essa tecnologia é a manufatura. Os gêmeos digitais podem ser usados ao longo de todo o ciclo de vida da fabricação, desde o projeto e planejamento até a manutenção das instalações. Eles permitem monitorar equipamentos constantemente e analisar dados de performance ao mostrar como a fábrica está funcionando. Isso resulta em melhorias na eficiência operacional, identificação precoce de falhas e decisões informadas sobre manutenção, evitando paradas não planejadas.

Os gêmeos digitais funcionam ao replicar um ativo físico no ambiente virtual com sensores inteligentes que coletam dados em tempo real. Diferentes de simulações tradicionais, que apenas testam cenários hipotéticos, eles utilizam esses dados para simulações e otimizações ao longo do ciclo de vida do ativo. Para isso, se beneficiam de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA), que ajudam a processar grandes volumes de dados e identificar padrões para melhorias de performance e manutenção.

As empresas estão cada vez mais adotando gêmeos digitais, e há uma tendência de que novos equipamentos venham com suporte a essa tecnologia. Isso facilitará a gestão de ativos e sistemas complexos, possibilitando simulações e ajustes antes que problemas surjam, melhorando a eficiência operacional e reduzindo custos de manutenção.

Manutenção

A manutenção desempenha um papel crucial para garantir a eficiência operacional e a durabilidade dos equipamentos. Ela consiste em um conjunto de ações para  evitar falhas que possam resultar em paralisações não programadas de qualquer equipamento, desde o torno de uma indústria até a geladeira da sua casa. Existem três tipos principais de manutenção: preventiva, preditiva e corretiva.

A manutenção preventiva envolve inspeções periódicas e ações de reparo realizadas antes que as falhas ocorram. Um exemplo prático é a troca regular de filtros de óleo em máquinas industriais e dos aparelhos de ar condicionado em sua casa. Ao substituir os filtros de forma programada, evita-se o acúmulo de impurezas que possam comprometer o desempenho dos equipamentos.

Já a manutenção preditiva utiliza técnicas de monitoramento contínuo para identificar sinais de desgaste ou funcionamento inadequado antes que levem em falhas. Por exemplo, por meio de tecnologias da Indústria 4.0, como a Internet das Coisas, aliada a sensores de vibração instalados em um motor, é possível detectar padrões anômalos que indiquem a necessidade iminente de reparos. Isso possibilita intervenções no momento adequado, evitando paradas não programadas e reduzindo os custos de manutenção.

Por fim, a manutenção corretiva é acionada após a ocorrência de uma falha. Nesse caso, é necessário reparar ou substituir os componentes danificados, o que pode acarretar em custos mais altos e ter interrupções não programadas no funcionamento do equipamento. Um exemplo emblemático de manutenção corretiva é o recall emitido por fabricantes devido a defeitos de fabricação, como ocorreu no caso da montadora de carros americana Tesla por problemas nas luzes de advertência. Nesses casos, os proprietários são orientados a levar seus produtos aos distribuidores, onde os problemas são corrigidos para evitar incidentes graves. Embora um recall não seja uma medida preventiva ou preditiva, seu objetivo principal é mitigar danos adicionais ou incidentes mais graves, corrigindo o problema antes que possa resultar em prejuízos significativos ou risco à vida dos consumidores.

Logística Aeroportuária

A logística aeroportuária é essencial para o funcionamento eficiente e seguro dos aeroportos, abrangendo o planejamento, organização e coordenação de atividades relacionadas ao transporte de cargas, bagagens e passageiros. Isso envolve desde o recebimento e controle de mercadorias até a gestão de documentos, segurança e coordenação de operações de handling (serviços de operação suporte em solo para aeronaves, passageiros, bagagem, carga e correio fornecidos por empresas especializadas). A eficiência logística nos aeroportos reduz a ocorrência de atrasos, minimizando custos desnecessários e melhorando a experiência dos passageiros e clientes.

A integração de tecnologia desempenha um papel fundamental na gestão logística aeroportuária, facilitando o rastreamento de cargas e bagagens, automatizando processos operacionais, melhorando a comunicação entre as partes envolvidas e permitindo uma previsão mais precisa do tempo. Sistemas avançados de gerenciamento de dados, rastreamento em tempo real, comunicação instantânea, automatização de processos, monitoramento meteorológico e softwares de simulação são algumas das tecnologias que contribuem para uma operação aeroportuária mais eficiente e sustentável. Uma tecnologia utilizada nos aeroportos é o sistema de gestão aeroportuária (AMS), utilizada para integrar diversas funções e processos relacionados às operações aeroportuárias, como informações de voo, alocação de recursos, check-in, embarque, manuseio de bagagem, segurança e faturamento.

Essas tecnologias são amplamente exploradas quando se trata de aeroportos que funcionam como centros de distribuição de voos, conhecidos como HUBS para companhias aéreas. Um exemplo disso é o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, utilizado como um dos HUBs da Azul no Brasil, com capacidade para operar 32 milhões de passageiros por ano. Um HUB precisa ser grande o suficiente para dar conta de atender toda a demanda da companhia aérea, receber voos de outras companhias e ter uma infraestrutura bastante avançada para, em casos de paralisações emergenciais como acontecido no aeroporto de Porto Alegre (Aeroporto Internacional Salgado Filho), auxiliar na re-alocação e re-planejamento de rotas aéreas que utilizariam o aeroporto afetado.

Hidrogênio combustível

O hidrogênio vem ganhando destaque como uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis na busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Neste post, vamos te contar como essa transição está ocorrendo, ressaltando seus benefícios ambientais e econômicos e trazendo as últimas novidades sobre o tema!

Um exemplo notável desse avanço é o carro movido a hidrogênio, alimentado por células de combustível que converte o hidrogênio em eletricidade para alimentar um motor elétrico. Além de ser uma fonte renovável e inesgotável, o hidrogênio apresenta a vantagem de ser um combustível pouco poluente, produzindo apenas calor e água quando queimado com oxigênio puro.

Comparado aos motores a gasolina, que aproveitam apenas uma fração da energia introduzida, o hidrogênio destaca-se pela sua eficiência energética, reduzindo significativamente o desperdício.

Na Europa, os testes com tecnologia de célula a hidrogênio avançam rapidamente, como evidenciado pelo caminhão Mercedes-Benz GenH12, que percorreu mais de 1.000 quilômetros na Alemanha utilizando uma carga de hidrogênio líquido como combustível.
A escolha do hidrogênio como combustível é sustentada por sua capacidade de armazenar energia e seu baixo peso molecular. Quando produzido a partir de fontes renováveis, como hidrelétrica, solar ou eólica, o hidrogênio torna-se uma peça fundamental na transição para um futuro energético mais limpo e sustentável.

O hidrogênio não é apenas uma opção viável, mas uma peça crucial no quebra-cabeça da energia limpa. Sua versatilidade e eficiência prometem impulsionar a adoção de soluções mais sustentáveis em diversos setores, contribuindo para um mundo mais verde e resiliente.

Páscoa: logística da entrega de chocolates

Com a chegada da Páscoa, você já parou para pensar na jornada que os ovos de chocolate percorrem até chegarem aos supermercados em perfeitas condições?

Essa é uma logística complexa, em que cada etapa do processo é cuidadosamente controlada, desde a armazenagem até o transporte, visando garantir a alta qualidade e a segurança alimentar dos ovos de chocolate.

Imagine o desafio enfrentado pelos fabricantes e operadores logísticos, especialmente em regiões com temperaturas mais elevadas. O calor pode ser um grande inimigo, ameaçando derreter o chocolate e comprometer toda a experiência.

Para lidar com esse obstáculo, é essencial que os ovos de Páscoa sejam armazenados em condições ideais. Isso significa locais frescos, secos e sob rígido controle de temperatura, conhecido como “cadeia fria” do produto. Os caminhões utilizados para o transporte dos ovos de chocolate devem dispor de isolamento térmico nas paredes e portas, mantendo uma temperatura estável entre 14°C e 20°C durante todo o percurso.

Além do controle de temperatura, outras medidas preventivas são usualmente adotadas, como o uso de embalagens adequadas, a otimização das rotas de transporte e o agendamento das entregas durante os períodos mais frescos do dia para preservar a integridade dos ovos de Páscoa.

Assim, a logística dos ovos de Páscoa exige um planejamento minucioso e a implementação de soluções criativas para garantir que esses produtos tão apreciados pelos consumidores cheguem às prateleiras em perfeitas condições. Tudo isso para que você possa desfrutar de momentos doces nessa época tão especial!

Pesquisa Rafael Vieira da Silva

Rafael Vieira da Silva é pesquisador do ProLogIS e, além de atuar em projetos do laboratório, está desenvolvendo sua dissertação de mestrado, apresentada da seguinte forma:

O trabalho surge da necessidade de preencher lacunas existentes na aplicação de IA para gerenciar riscos na cadeia de suprimentos. A pesquisa visa oferecer uma compreensão aprofundada dos riscos em SCRM (Gestão de Riscos na Cadeia de Suprimentos), ajudando as empresas no processo de tomada de decisão e as guiando entre diversas oportunidades de investimento. Este estudo mergulha em três grandes pilares: Riscos na Cadeia de Suprimentos, Tomada de Decisão em Investimentos e o uso de Inteligência Artificial para Quantificação de Riscos. Explorando a complexidade desses fatores e como eles se entrelaçam, desde a gestão de riscos até a compreensão das decisões financeiras. Com a IA, pretende-se não só mitigar os riscos, mas também fornecer ferramentas preditivas e automatizadas para enfrentar desafios em ambientes de negócios incertos. A gestão eficaz de riscos é vital para a resiliência empresarial, e a IA oferece um potencial significativo nesse contexto.

Pesquisa Joelmir Junior

Joelmir Junior é pesquisador do ProLogIS e, além de atuar em projetos do laboratório, está desenvolvendo sua dissertação de mestrado, apresentada da seguinte forma:

A previsão de demanda se encaixa como um fator relevante na gestão de cadeias de suprimentos, pois a antecipação correta da demanda do cliente possibilita que gestores planejem o nível de atividades como transporte, produção e estoque. Em contrapartida, previsões inadequadas custam caro e são amplificadas entre os membros da cadeia de suprimentos, podendo resultar em fenômenos como o efeito chicote. Além disso, quando as previsões tratam de produtos novos no mercado, sem dados históricos de vendas, a interferência humana nas previsões se faz necessária para que o conhecimento prévio dos gestores possam auxiliar no processo.

Portanto, a fim de reduzir os erros das interferências nos modelos de previsão de demanda, com foco em produtos sem históricos de vendas, o presente estudo se propõe a utilizar técnicas de inteligência artificial explicável juntamente com métodos de simulação para auxiliar nos processos de tomada de decisão. Cabe salientar, que esta pesquisa encontra-se em fases iniciais.